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quinta-feira, 30 de junho de 2011

“Antes de começar o trabalho de mudar o mundo, dê três voltas dentro de sua casa.” (Provérbio Chinês)
GOVERNO DESGOVERNADO
.....Fifa se irrita ao perder poder sobre obras
.....Riva pega corda. Todo mundo é incompetente. Todo mundo está roubando
.....Consumidor paga, mas luz e telefone pioram
.....Novas regras dificultam desvio de
recursos públicos da Saúde e da Educação
.....Casamento de Cabral “já era”
GOVERNO DESGOVERNADO
     Nas páginas de sangue dos jornais, diariamente leio notícias de carros, ônibus, carretas, lanchas, navios, trens, aviões que, desgovernados, causaram acidentes trágicos.
     Está na minha memória o acidente do avião francês que caiu no mar sem sobreviventes.
A causa divulgada: a poderosa máquina voadora ficou desgovernada por alguns segundos, mas o suficiente para ela cair e afundar nas águas salgadas.
     O resultado desse desgoverno todos sabem: nenhum sobrevivente.
     Por aqui o desgoverno também está fazendo suas vítimas. Está tudo tão desgovernado, que até os sérios problemas de saúde pública que não foram resolvidos, como as filas para cirurgia que tinha prazo para terminar, aumentaram, mas ninguém mais toca nesse assunto.
     A situação da saúde pública piorou.
     O Estado perdeu ortopedistas, neurologistas, neurocirurgiões, psiquiatras, endocrinologistas, pediatras, entre outros.
     A imprensa deixou de falar da sucateada saúde, seguindo um velho ditado popular para não perder tempo e controle emocional: "Daquele mato não sai coelho".
     Os desgovernos, nos três níveis, ficam a propor leis, que são verdadeiras anedotas de mau gosto e um deboche para os nossos pacientes e trabalhadores da saúde.
     Essa praga de desgoverno oficial contaminou a nossa acanhada rede privada de saúde, salvo raríssimas exceções.
     Os últimos dias foram riquíssimos em acidentes causados pelo desgoverno.
     Pipocaram mais greves dos trabalhadores do Estado do que fogos juninos.
     Greve na educação, tratada em marcha lenta, confirmando que a educação não é prioridade nesse país, que tem uma das piores taxas de avaliação pelos organismos internacionais.
     Alunos fora da sala de aula, embora o governo gaste uma fábula em propaganda, dizendo que lugar de criança é na escola.
     Mas esse mesmo governo tira os professores das salas de aulas, para reinvidicarem um piso salarial de R$ 1.312,00, menos que o preço de uma diária de um bom burocrata, paga pelo tal cartão corporativo.
     Os professores estão lutando por melhores condições de trabalho e, para não morrerem de fome, trabalham em três turnos e levam trabalhos escolares para corrigir em casa.
     Esses mestres em extinção, detectados pelas suas ausências nos cursos oferecidos pelo MEC para formação de professores, e não preenchidos - num país sem educação - chega próximo a cem mil vagas ociosas.
     Ninguém está interessado em ser professor na terra das impunidades e dos desgovernos.
     Os mestres sabem que têm brasileiros, da primeira classe no governo, que ganham, até três vezes, o permitido pela Constituição Federal.
     São exatamente eles, os paladinos da moral e dos bons costumes que negam o que a própria Constituição determina com relação ao investimento na educação.
     A violência dominou o Estado,  principalmente Cuiabá, transformado-a em cidade do crime organizado e do desorganizado.
     As grandes redes de TV, ao tratarem da violência que tomou conta do Brasil, citaram os seis casos mais traumáticos ocorridos nos últimos dias.
     Pasmem moradores da antiga Cidade Agarrativa e Linda! Dois deles tinham acontecido aqui. Um bom percentual para o Estado que persegue entrar no livro dos recordes - capítulo violência.
     Quando trabalhadores da saúde, educação, meio-ambiente, pesquisa, assistência, extensão rural e segurança, jogam a toalha da tolerância e vão à greve, é sinal da total desgovernança do serviço público.
     Caminhamos para o desastre programado. Vamos tentar uma parada técnica senhor comandante e, pelo menos, trocar a tripulação por uma menos cansada?
     Não há mais espaço para os elogios falsos, interesseiros e tapinhas nas costas.
     A crítica é sempre destrutiva para se encontrar um caminho diferente.
     Não caia, senhor comandante, no conto dos amigos do poder, ricos em fornecer o que não existe - a crítica construtiva.
     Afaste esse cálice de nós, pois o governo tem como missão transformar este Estado de, desgovernado, em, governável. (Gabriel Novis Neves)
Casamento de Cabral “já era”
Não só o jornalista Carlos Newton  confirma a informação de que o governador Sergio Cabral, do Riode Janeiro e,  a primeira-dama Adriana Ancelmo estão mesmo separados, mas como “em sociedade tudo se sabe”, a privacidade do casal já foi para o espaço. A bem-informadíssima Hildegard Angel, por exemplo, publica no site do Jornal do Brasil que o casamento acabou justamente quarta-feira, dia 15, às vésperas do desastre de helicóptero que vitimou sete pessoas a caminho da comemoração do aniversário do empreiteiro Fernando Cavendish, o amigo íntimo de Cabral. Outra colunista carioca, Lu Lacerda, também fez questão de registrar a ausência de Adriana Ancelmo ao lado do marido, não somente em Porto Seguro, mas também no enterro de Mariana Noleto, namorada de Marco Antônio, filho do primeiro casamento de Cabral com Suzana Neves. Adriana só viria a aparecer no velório de Jordana Kfuri Cavendish, na quarta-feira, cinco dias depois do acidente, a pedido do marido, para manter as aparências.
Há informações de que a separação não foi amigável. Adriana Ancelmo já abriu mão de suas ajudantes de ordens e da escolta da segurança. E está com os dois filhos no luxuoso apartamento no Leblon, de 300 metros quadrados.
Riva pega corda
Todo mundo é incompetente
Todo mundo está roubando
     Depois de dar a nota 4 para a Secretária de Educação do Estado, dizer  que o BRT não é um transporte moderno, chamaar o promotor Domingos Sávio de “irresponsável”, segundo alguns saites divulgaram, “o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PP), denunciou um esquema de cartel e o uso de laranjas no sistema de transporte coletivo de Mato Grosso durante forte embate com o parlamentar Emanuel Pinheiro (PR), enquanto discutiam o projeto de lei que prevê a restruturação do atual modelo aplicado no estado. Em contrapartida, o republicano criticou a presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados ao Estado de Mato Grosso (Ager-MT), Márcia Vandoni, ao chama-la de incompetente.Riva denunciou que apenas quatro grandes grupos comandam o sistema em Mato Grosso e usam laranjas. Ele informou ainda que ter em mãos um relatório que comprova a acusação de monopólio. O deputado Riva, de um tempo para cá, está usando um velho chavão: “atacando para se defender”, uma vez que ele, também, é acusando por irregularidades de todos os tipos no serviço público, ao longo do tempo em que ocupou cargos de mando na Assembléia. 
Fifa se irrita ao perder poder sobre obras
A decisão da Câmara de reduzir o poder da Fifa na definição dos gastos da Copa no Brasil irritou a entidade, relata Jamil Chade. Para a federação, que teve esse poder no Mundial da África do Sul e no da Alemanha, a medida fere o acordo para que o País sedie a competição.
Consumidor paga, mas luz e telefone pioram
O brasileiro tem motivos para reclamar dos serviços de energia elétrica e de telefonia fixa. Apesar dos constantes apagões, o consumidor vai pagar este ano R$ 18 bilhões em encargos embutidos na conta de luz. É um aumento acima de 10% em relação ao ano passado. Essas contribuições representam 11% do valor cobrado a cada mês, mas o usuário desconhece a destinação dos recursos. Especialistas preveem para 2011 um recorde de interrupções no fornecimento de energia. A insatisfação também atinge o setor de telefonia fixa. Nos primeiros quatro meses do ano, a Anatel registrou 192 mil reclamações. São comuns histórias como a de Adriana Damasceno. Desde 2009, a dona de casa enfrenta problemas com a empresa que insiste em bloquear o telefone para forçá-la a mudar de plano. Já registrei reclamações na Anatel e no Procon, mas o máximo que acontece é o telefone voltar a funcionar por 24 horas. No dia seguinte, o problema volta. Já não sei mais o que fazer", lamenta
Novas regras dificultam desvio de
recursos públicos da Saúde e da Educação
Decreto publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (28) vai dificultar o desvio dos recursos financeiros transferidos pelo governo federal aos estados, Distrito Federal e municípios, relativos a programas nas áreas de Saúde e Educação. Além de restringir os saques em dinheiro, o Decreto n.º 7.507estabelece que os fornecedores e prestadores de serviços remunerados com os recursos transferidos sejam devidamente identificados. As novas regras entram em vigor daqui a 60 dias.
A decisão do governo de editar o Decreto decorreu de auditorias realizadas pela Controladoria-Geral da União (CGU), por conta do Programa de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos, que identificaram fragilidades no acompanhamento do dinheiro federal quando se trata das chamadas transferências automáticas, obrigatórias por força de lei, casos do SUS, Fundeb e Merenda Escolar. Nesses casos, o órgão federal repassador não pode impor as mesmas exigências que valem para os convênios, transferências voluntárias, onde a União pode até suspender os repasses, se houver irregularidade.
Segundo determina o novo Decreto, os recursos repassados pelo governo federal serão agora depositados e mantidos em conta corrente específica, aberta para este fim pelos estados, DF ou municípios, em instituições financeiras oficiais federais. E a movimentação desses recursos deverá ser realizada exclusivamente por meio eletrônico, mediante crédito na conta corrente dos fornecedores e prestadores de serviços beneficiados.
Os chamados “saques na boca do caixa” só serão permitidos excepcionalmente, mediante justificativa circunstanciada, para pagamento a pessoas físicas que não possuam conta bancária ou para atender a despesas de pequeno vulto. Nos dois casos, deverão ser adotados mecanismos que permitam a identificação do beneficiário final. Os saques em dinheiro para pagamento de despesas de pequeno vulto ficarão limitados a oito mil reais por ano, sendo que cada pagamento não poderá exceder a oitocentos reais.
Segundo o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, “esse é mais um passo, da maior importância, para o Controle e a Transparência sobre as verbas repassadas pelo governo federal a estados e municípios, pois as transferências automáticas representam mais de 90% do que é repassado pelo Ministério da Saúde e mais de 50% no caso da Educação".(Assessoria de Comunicação Social)

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