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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Por que as mulheres vivem mais do que os homens?


Um estudo japonês sugere que as mulheres vivem mais do que homens porque o sistema imunológico feminino passa por modificações mais lentamente
com a idade. De acordo com a pesquisa da Universidade
Médica e Odontológica de Tóquio, ainda que o sistema
imunológico de todas as pessoas fique mais debilitado com a idade, no caso dos
homens esse processo é mais rápido, o que poderia explicar sua menor
longevidade.

O sistema
imunológico
protege o corpo de infecções, mas também está associado
ao surgimento de doenças caso não esteja bem regulado. Katsuiku Hirokawa e seus
colegas analisaram amostras de sangue de 356 homens e mulheres
saudáveis com idades entre 20 e 90 anos. Eles mediram no
sangue a quantidade de leucócitos (glóbulos brancos, células do sistema
imunológico) e de moléculas chamadas citocinas, que permitem às células
imunológicas coordenarem a resposta do corpo a alguma doença.

Entre homens e
mulheres o número de leucócitos por pessoa caiu com a idade, como era esperado
e comprovado por estudos anteriores. No entanto, em um
exame mais detalhado foram reveladas diferenças entre
homens e mulheres em dois tipos de células que são componentes importantes do
sistema imunológico, os linfócitos T e os linfócitos B, dois tipos de
leucócitos.

Os cientistas
constaram que, com o avançar dos anos, a queda do número da maioria dos
linfócitos T e B mostrou ser mais rápida em homens. Os homens também mostraram
ter um declínio mais rápido em dois tipos de citocinas que naturalmente se
tornam menos comuns com o avançar da idade. Além disso, o número de dois tipos
específicos de linfócitos que costumam se tornar mais numerosos com a idade, T
CD4 e as chamadas células exterminadoras naturais, aumentou mais em mulheres do
que em homens ao envelhecerem.

Feministas criticam ‘bolsa estupro’


Feministas classificaram de retrocesso a aprovação, numa comissão da Câmara, ao projeto que prevê ajuda financeira à vítima de estupro que optar por não abortar, mesmo sendo permitido por lei nesse caso. A proposta é defendida por grupos religiosos. Em nota, o Conselho Nacional de Direitos da Mulher diz que o texto viola direitos femininos.