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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Romário critica aumento dos gastos com estádios
Da Redação, com Lancepress
     O ex-atacante e deputado federal Romário (PSB-RJ) disparou nesta quarta-feira contra os gastos em estádios para a Copa do Mundo de 2014. Em seu perfil no Twitter, o Baixinho alertou para o aumento da previsão dos custos das arenas, que já é três vezes maior do que há quatro anos.
     Romário lembrou que, quando foi apresentada a candidatura brasileira, em 2007, esperava-se gastar R$ 2 bilhões para 18 estádios - na verdade, a cifra diz respeito a 12 arenas, já que seis foram eliminadas na escolha final das sedes.
      "Em janeiro de 2011, o Ministério do Esporte apresentou previsão de R$ 5,6 bilhões para 11 sedes. Sem o custo do Itaquerão. Em junho, a previsão de gastos já chega a cerca de R$ 7 bilhões. Ou seja, somente o custo dos estádios já triplicou", escreveu o ex-atacante, que emendou. "De olho neles."
       Nas últimas semanas, Romário, que é vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, adotou tom agressivo em relação aos preparativos para o Mundial. O Baixinho, inclusive, convidou o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, para prestar esclarecimentos sobre denúncias de suborno ligadas à Fifa.

O Globo
Despedida de companheiro
Pela segunda vez, teve tom emocionado a despedida de Palocci de um governo petista. A presidente Dilma, com voz embargada, agradeceu ao "querido companheiro” e disse que "um amigo deixa o governo". Gleisi Hoffmann assumiu a Casa Civil rejeitando a alcunha de "trator" que ganhou no Congresso. O PMDB reclamou de não ter side ouvido. (Págs. 1, 3 a 12 e editorial "Hora de começar o governo Dilma")

Folha de S. Paulo
Manchete: Dilma demitiu Palocci na hora certa, diz Lula
     O ex-presidente Lula disse ontem que Dilma Rousseff "tem autoridade" e agiu "no momento certo" ao demitir Antonio Palocci da Casa Civil. Ele, que evitou falar do caso em público, atuou nos bastidores e negociou a demissão com a presidente.
     A declaração de Lula contradiz a versão oficial de que Palocci decidiu abrir mão do cargo para proteger Dilma. O ex-ministro entregou carta de renúncia e disse, em sua despedida, que saia para preservar o diálogo do governo com a sociedade.
     Na posse de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, a presidente lamentou a saída do "amigo", "parceiro de lutas" e "artífice da jornada vitoriosa que a elegeu". Disse ainda que o governo "jamais ficará paralisado diante de embates políticos".
     Elogiada por Dilma por seu perfil técnico, Gleisi prometeu à oposição "convivência respeitosa" e afagou PMDB e PT, que já disputam cargos no Planalto. (Págs. 1 e Poder)

 Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma nega imobilismo e diz que escolha de Gleisi foi sua
     Presidente tenta mostrar comando, não cita Lula e afirma que foi ela quem definiu a substituta de Palocci
    Após três semanas de desgaste, a presidente Dilma Rousseff aproveitou a despedida de Antonio Palocci - ministro da cota do ex-presidente Lula e suspeito de enriquecimento ilícito - para tentar mostrar que ela é chefe de seu governo. Em solenidade no Planalto, Dilma fez questão de dizer que escolheu sozinha a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para substituir Palocci na Casa Civil e que não ficará "imobilizada". Ela se disse "triste" pela saída de um "parceiro de luta", mas afirmou estar “satisfeita" com a solução que encontrou para “assegurar a continuidade do trabalho" no ministério. Ao contrário de quase todos os seus outros pronunciamentos, ela não citou Lula. (Págs. 1 e Nacional A4)
Após derrota, governo tenta consenso sobre Código Florestal
     Depois de sua maior derrota na Câmara, o Planalto quer conciliar interesses e corrigir as “imperfeições" do Código Florestal que tramita no Senado. Em reunião com a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente), senadores disseram que as comissões vão tentar construir relatório conjunto. (Págs. 1 e Vida A19)


DECISÃO INUSITADA
Policia solta ladão roubando
     Tome-se uma situação corriqueira: a polícia chega bem na hora em que o ladrão assalta uma casa, precisando os policiais arrombar a janela para entrar e prender o bandido. Levado para a delegacia, seu advogado alega a impossibilidade da prisão porque os policiais, afinal, violaram a lei ao depredar propriedade particular.
     Pois é. Com todo o respeito, não dá para entender como o Supremo Tribunal Federal anulou toda a “Operação Satiagraha”, destinada a prender ladrões de colarinho branco flagrados em olímpicos ilícitos, só porque agentes da Abin juntaram-se à Polícia Federal durante as investigações.
     Trata-se de um caso típico de inversão de valores, favorecendo bandidos que agora festejam a impossibilidade de responder por seus crimes.

Palocci é o novo ministro da Casa Caiu
     O ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, pediu demissão do cargo agora há pouco à presidente Dilma Rousseff. Palocci saiu antes de Ronaldo, com a conta mais gorda do que o jogador de futebol. A festa de despedida de Palocci contará com a presença de José Dirceu e do presidente Lula. A oposição prepara um clipe com suas melhores jogadas. O presidente Lula reprovou a escolha de Gleisi Hofmann na Casa Civil: “Não consigo falar o nome dela”. Palocci também ficou magoado: “Sair e não conseguir falar o nome da minha sucessora é demais”.
     No PT, ninguém teme que Palocci saia falando podres do governo, já que ele tem a língua e o rabo preso. As recentes confusões da Casa Civil já estão fazendo com que se cogite a mudança de nome da pasta, que passaria a se chamar Casa Caiu.
Otileno Junior e Desiree Aparecida

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