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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Carlos Newton
    Em caráter definitivo, passa a ser divulgado hoje pelo Ministério das Comunicações o cadastro dos donos de rádios e televisões no país, onde só constam os nomes de 56 deputados federais e senadores que são sócios ou têm parentes no controle de emissoras, embora este número na realidade seja três ou quatro vezes maior.
     Classificado de “caixa-preta”, em reportagem de Valdo Cruz e Júlio Wiziack na edição da Folha de S. Paulo de domingo, o tal mapa, antiga reivindicação de entidades que tentam fiscalizar o setor, está disponível no site do Ministério das Comunicações.
     O cadastro traz um mapa das 291 estações de televisão, 3.205 rádios e 6.186 retransmissoras comerciais existentes no Brasil. Mas a lista, decididamente, não é confiável. Um levantamento feito pela própria Folha há três meses mostrou que há grande número de “laranjas” ou “testas-de-ferro” que aparecem como donos de empresas de rádio e TV, embora na realidade os proprietários sejam políticos e igrejas evangélicas que ganharam concessões, sem licitação, a maioria, no governo de José Sarney
Comentando: Em Mato Grosso a mmaior parte das emissoras de rádio e televisão é de politicos. Fácil constatar.

Governo quer saber de onde vem certas notícias
     O governo exagera na mania de investigar as fontes de qualquer notícia que  pareça  incômoda. Preocupa-se mais com o meio do que com a mensagem. Essa distorção nasceu junto com o PT, naqueles idos sob intensa barragem de fogo de adversários intransigentes que não admitiam um partido verdadeiramente de esquerda, disposto a ser diferente  dos  outros.  Agora que não é mais, nivelando-se ao conjunto fisiológico e interesseiro, o PT contamina o governo com a obsessão não só de saber a origem das informações, mas, de quando em quando, até de tentar impedi-las.  Precisam ser lembradas as lições do saudoso comandante Amaral Peixoto, presidente do PSD: “notícia não se desmente. Dá-se outra…”
Comentando: Algumas assessorias de comunicação de órgãos públicos de Mato Grosso precisa aprender isso

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