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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Eles votaram a
Favor do novo
Código Florestal
     Todos os deputados federais de Mato Grosso votaram a favor do Código Florestal. Como se saabe, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira (24), por 410 votos a 63 e 1 abstenção, o texto-base --a última versão-- do relator para o novo Código Florestal, o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP).
     De Mato Grosso votaram a favor Carlos Bezerra, Homero Pereira, Julio Campos, Neri Geller, Roberto Dorner, Ságuas Moraes, Waaltenir Pereira e Wellington Fagundes.



Dizem que
O PSDB vai romper como o prefeito Galindo, não confundir com Galinho. Você acredita  no PSDB? Ou no Galindo. Eu disse Galindo!
O PP não é mais PP. Agora virou PSD.Quem duvidar que olhe a lista do pssoal do PP que está no PSDB. É a mesma turna.
SILVA BARBOSA, que é tido como governador de Mato Grosso, ficou com a cara no chão quando a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente disse a ele que a partir  de agora quer dematamento “zero”, em Mato Grosso. E ele respondeu: sim senhora.”


Hélcio Fernandes 
     Compareceram 450 deputados à votação que começou na terça-feira e entrou pela madrugada de ontem, quarta. Como não era nada definitivo, 82 por cento é um bom número de comparecimento. Houve muita hostilidade. Vejamos.
Dona Marina, presidenciável – Ficou o dia e a noite no plenário. Praticamente sem uma palavra, mas acompanhando tudo. Era chamada de “candidata para 2014”, e nos bastidores do PV isso era fato consumado. Parece mesmo. Mas Dona Marina se baseia em quê? Nos 20 milhões que em 2010, à ultima hora, “fugiram” para ela? Não tem uma possibilidade em 1 milhao de ganhar. De Dilma, Lula ou outro adventício.
“Grande Aldo” – Nunca imaginou que fosse tão aplaudido pelos mais reacionários dos ruralistas. Ficou tão empolgado que exagerou, hostilizou, agrediu, foi advertido, jeitosamente mas duramente, pelo presidente da Câmara. Se acomodou, reconheceu que se exaltou. Não respondeu mais a ninguém.
Marco Maia – Desde a Constituinte de 1946, conheci grandes presidentes da Câmara. O de hoje, que presidiu a votação do Código Florestal (ou do assim chamado) merecidamente fica entre os melhores. Presente, sério, compreensivo, duro, regendo tudo como um maestro no Scala de Milão. A sessão chegou ao fim por causa dele.
Chico Alencar-Ivan Valente – Foram os mais destacados, pelo menos do lado ambientalista. Falaram varias vezes para “encaminhar” a votação, denunciaram os interesses multinacionais, que “comandavam os ruralistas”, davam os nomes dessas multinacionais. Não tiveram a menor ilusão, sabiam que estavam perdendo, mas combateram até o final.
Ronaldo Caiado – Foi o grande artífice da vitória (momentânea) dos ruralistas. Estava em todos os lugares, discursando, convencendo. A colaboração de Aldo Rebelo foi teórica, a de Caiado, efetiva. Sendo conservador quase reacionário, grande vitorioso.
Alfredo Sirkis – Foi insistente, não desapareceu um minuto que fosse. Seu combate foi incessante, e fustigando os ruralistas de forma veemente. Chegou a falar como líder do PV, mostrou que essa bancada também está dividida. Na tribuna, o líder nominal do PV foi ao presidente e disse que ele é que devia falar. O que Marco Maia podia fazer? Deu a palavra a ele.
Henrique Eduardo Alves – Obedecendo às ordens de Michel Temer, desapareceu, ou melhor, não apareceu. Falou uma vez 40 segundos como líder (?), muito cumprimentado pelos ruralistas. Como é que aparecerá no Planalto? Nenhum constrangimento, será recebido por Palocci.
Candido Vaccarezza – Líder inexpressivo, ou melhor, sem expressão. Apenas pedia calma, não se destacou em qualquer momento, não é nenhuma personalidade, está longe de ser orador. Por que o governo “entroniza” um líder como esse? É a vocação da derrota. Paulo Teixeira, “líder do PT”, é muito melhor. Sem ser brilhante, é mais competente e até combatente.

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