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sábado, 28 de maio de 2011

Os “sanguessugas” estão de volta.
Estão aqui, em Mato Grosso, também
     Segundo escreveu Edson Sardinha “O Brasil é mesmo um país generoso. Há menos de cinco anos a Câmara deixou de analisar o parecer pela cassação do deputado Nilton Capixaba (PTB-RO), acusado de ser um dos líderes do “braço político” do esquema de desvio de dinheiro público para a compra superfaturada de ambulâncias, o chamado esquema dos sanguessugas. Capixaba escapou da cassação, mas não conseguiu se reeleger em 2006. Este ano, ele voltou à Câmara, conduzido pelos mais de 52 mil votos recebidos em outubro. Três meses após assumir o mandato, o deputado faz parte agora da poderosa Comissão Mista de Orçamento (CMO), responsável pela aprovação da lei orçamentária e pelo acompanhamento da aplicação dos recursos federais.
      Mas, não é só em Brasilia que os “sanguessugas” estão de volta. Em Mato Grosso, tem um ocupando a secretária Estadual de Saúde, o deputado federal Pedro Henry, do PP.   As acusações contra eles são de corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha ou bando e crime contra a Lei de Licitações. Esses processos devem subir em breve para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramitam as investigações contra parlamentares e outras autoridades federais.
     A Operação Sanguessuga foi deflagrada pela Polícia Federal em 4 de maio de 2006. Na ocasião, 48 pessoas foram presas e 53 mandados de busca e apreensão cumpridos. Todos respondem aos processos em liberdade. De acordo com estimativas feitas à época, o grupo movimentou R$ 110 milhões.
     De acordo com auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Departamento Nacional de Auditoria do Ministério da Saúde (Denasus), a máfia das ambulâncias causou um prejuízo de pelo menos R$ 15,5 milhões aos cofres públicos. Para os auditores, houve superfaturamento em 70% dos convênios analisados.
Segundo as investigações, o grupo liderado pelos empresários Luiz Antônio Vedoin e Darci Vedoin, donos da Planam, pagava propina a parlamentares em troca de emendas destinadas à compra de ambulâncias e materiais hospitalares. Ainda de acordo com a denúncia, um grupo de parlamentares viabilizava a aprovação das emendas e intercedia nas prefeituras para direcionar as licitações para as empresas da família Vedoin vencerem as disputas. Os pagamentos eram feitos muitas vezes por meio de intermediários para dificultar a identificação dos envolvidos.
Comentando:
     Ao que parece essa é a especialidade do Pedro Henry, afinal de contas ele é médico e está na Secretaria de Saúde do Estado, onde poderá com “jeitinho”reanimar a história dos “sanguessugas”.

Para Jaiame Campos a saúde em
Mato Grosso é “CASO DE POLÍCIA”
OsS NÃO VÃO RESOLVER PROBLEMAS  
     Falando na audiência que realizou na Câmara Municipal de Cuiabá, o senador do DEM, Jaime Campos foi curto e grosso: “A saúde pública de Mato Grosso é caso de polícia, acredito que o maior problema é de gestão. Os salários são baixos e os profissionais têm que ter dois empregos para conseguir tirar um salário digno”, Para ele as  “OSs não vão resolver o problema. Eles vão cobrar acima da tabela do SUS. Portanto, é simples. Basta o gestor pagar para os profissionais um pouco acima da tabela. Além disso, temos que discutir um novo pacto federativo. A Emenda 29 não foi aprovada até hoje”, comentou, ao argumentar que pediu ao governador um projeto para a construção de um Hospital, pois, como presidente da Comissão de Assuntos Sociais, poderia conseguir uma emenda para as obras.
Comentando:
É bom lembrar que Jaime esqueceu que o Hospital Central de Cuiabá passou o seu governo e não foi concluído,ou melhor, ficou mais destruído. Como senador ele até pode falar, mas como ex-governador é melhor ficar calado.

Agecopa, Verdão e os
OS DONOS DA BOLA
     Os  meios de comunicação andam repletos de textos e de imagens a  respeito das reformas dos principais estádios de futebol, sem esquecer a construção de novos.  São dezenas de bilhões, em  maioria saídos  dos cofres públicos, porque, como sempre, a iniciativa privada salta de banda quando se trata de  botar a mão no bolso. A pergunta que se faz é se deveríamos ter-nos curvado tanto às exigências da Fifa. Afinal, faz muito que somos  o maior futebol do   planeta, mesmo jogando nos antigos estádios.
     Eles poderiam apresentar defeitos, estar defasados diante de monumentais sucedâneos nos países ricos, mas não existiriam outras prioridades? Hospitais, escolas, rodovias,  ferrovias e portos   deixam de se constituir em necessidades menores? Por que essa entidade internacional deve nos dizer  como aplicar recursos insuficientes para promover o bem estar geral? Claro que a realização de uma Copa do Mundo em nosso território  enche a população  de euforia, mas estaríamos  melhor  caso  tivéssemos  resistido a boa parte das imposições dos que se julgam os donos da bola. Exageram, porque a  bola, afinal, nos pertence…(Helio Fernandes)
Comentando:
Destruiram o Verdão, que nunca chegou a uma lotação total, nem mesmo quando a Seleção Brasileira veio jogar em Cuiabá. Aliás, é bom que se diga que o projeto original do Verdão, sequer foi concluído. Bom, a bola está em jogo e a nova arena sendo construida. Rezar para terminar no prazo. construida

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