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terça-feira, 1 de março de 2011















No Dia da Mulher o Prêmio Bertha Lutz

Aos poucos Riva vai conseguindo seu VLT

Corte nas emendas dificulta relações entre poderes

Deputados dobram bens em quatro anos








“Riva já sabe a empresa
que fará projeto da VLT

     Depois de persistir tanto, o deputado estadual José Riva, do PP,  conseguiu junto ao governador Silval Barbosa,  a autorização para estudos técnicos sobre a viabilidade de se construir, em Cuiabá, a chamada VLT – Veículo Leve Sobre Trilhos – embora  o governo já tenha um estudo completo e de grande viabilidade  do BRT
     Segundo a assessoria do deputado; “para confirmar a viabilidade e os custos para a execução da obra, técnicos das empresas envolvidas no projeto, virão a Cuiabá, logo após o carnaval, fazer análise “in loco” da realidade cuiabana.”
     O estudo da viabilidade do VLT somente foi autorizado na semana passada, após uma reunião com empresários, governador Silval Barbosa e o deputado José Riva e um estudo prévio deverá ser apresentado ao Governo entre os dias 21 e 30 de março. “Com o VLT também teremos menos desapropriações, pois o sistema aproveita os canteiros centrais das avenidas”, destaca.
     O deputado adianta que “entre as empresas envolvidas no projeto do VLT, está a AZVI S/A, especializada em construção de ferrovias até a operação do sistema. (www.azvi.es).

No Dia da Mulher a entrega
 do Prêmio Bertha Lutz

     O Congresso Nacional realiza sessão solene para comemorar o Dia Internacional da Mulher e conceder o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz 2010, do Senado, às cinco vencedoras desta edição. Serão diplomadas Maria Liége, Chloris Casagrande, Maria José Silva, Maria Ruth Barreto e Carmem Helena Foro.
     Maria Liége participa da Federação Democrática Internacional de Mulheres. Chloris Casagrande é pedagoga, escritora e atualmente vice-presidente da Academia Paranaense de Letras. Maria José da Silva criou um projeto de coleta seletiva e educação ambiental e incentiva a criação de cooperativas formadas por mulheres catadoras de material reciclável, no Piauí. A psicopedagoga Maria Ruth Barreto foi a primeira presa política do Ceará durante o regime militar. Carmem Helena Foro trabalha como coordenadora de movimentos sindicais.
Dia Internacional
     O Dia Internacional da Mulher, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), remonta às mobilizações de mulheres em todo mundo, no início do século passado, em busca de direitos civis. Comemorado em vários países, em diferentes datas, o Dia Internacional da Mulher terminou por ser o mais comumente celebrado em 8 de março, já que nessa data, em 1911, mulheres europeias marcharam em solidariedade às russas, que haviam protestado pela paz dias antes.
     De acordo com site das Nações Unidas, poucos dias depois, no dia 25 de março, um trágico incêndio vitimou mais de 140 jovens mulheres, a maioria delas imigrantes italianas e judias, em uma fábrica têxtil em Nova York. O evento teve grande impacto sobre a legislação trabalhista nos Estados Unidos, diante das péssimas condições de trabalho sofridas pelas operárias. A tragédia passou a ser evocada nas comemorações subseqüentes do Dia Internacional da Mulher.

Corte em emendas dificulta relações entre poderes

     O corte de R$ 18 bilhões em emendas parlamentares anunciado pelo governo hoje correspondente a 72% do total das emendas pode dificultar as relações da presidente Dilma Rousseff com o Congresso Nacional. A opinião é do professor de Filosofia Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Roberto Romano, para quem o sistema de emendas ao Orçamento permite que o Executivo, mesmo quando tem maioria, passe por momentos em que sinta a "faca no pescoço".
     "O sistema de emendas ao Orçamento é absolutamente delirante e já deveria ter sido abandonado há muito tempo, pois desorganiza as contas públicas em proveito de tratativas que interessam aos setores oligárquicos", afirmou. "Porém, com esse sistema de distribuição de recursos, é evidente que a presidente coloca um ponto negativo em seu passivo com o Congresso".
     Na avaliação de Romano, a própria votação do salário mínimo, que acabou aprovado com folga, demandou um trabalho "hercúleo" para unir as forças políticas e um desgaste com os setores sindicais. "Os setores sindicais vão voltar a apoiar o governo, mas já com uma mágoa. Agora, se o governo corta essas emendas todas, acumula outra mágoa. Quando chegar ao segundo ano de mandato - o ponto de virada do Executivo -, a presidente já terá acumulado um passivo político muito grande e é preciso ver a quantas andará sua popularidade", disse.
     O professor reconhece que os cortes no Orçamento são necessários devido à "falta de prudência" do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Lula, por motivos eleitorais, abriu o cofre para todas as benesses possíveis e imagináveis sem pensar muito no sucessor - se seria da oposição ou do próprio governo. Temos agora uma ação correta, uma espécie de freio de mão nas contas necessário", afirmou.
População
     Para Romano, o mais grave foram os cortes no orçamento do Ministério da Educação, de R$ 3,10 bilhões, e em Ciência e Tecnologia, de R$ 953 milhões. "São setores vitais e que sofrem cortes de uma maneira estranhamente contraditória com o discurso da presidente", afirmou. "Considerando a necessidade de aumento da competitividade do produto nacional frente à enxurrada de mercadorias chinesas no País, seria mais do que estratégico manter esses recursos de Ciência e Tecnologia". (O Estado de São Paulo)

  
   Dezesseis deputados estaduais podem se considerar mais que satisfeitos com o período entre 2006 e 2010. Além de conseguirem a reeleição, esses parlamentares pelo menos dobraram seu patrimônio nos últimos quatro anos e somam R$ 8,7 milhões em bens declarados. O valor supera em 279% os R$ 3,1 milhões informados em 2006.     Entre esses parlamentares não tem nem um de Mato Grosso, mas alguns ficaram bem mais ricos  nesse período. Basta consultar os sites da Justiça Eleitoral.
     O levantamento tem como base as declarações de 2006 e 2010 entregues à Justiça Eleitoral. A variação de patrimônio é bastante superior à inflação acumulada no período – o IPCA, por exemplo, atingiu 26%. O salário bruto de um deputado estadual hoje é R$ 12,3 mil, mas vai aumentar para R$ 20 mil a partir de março.
     Quem apresentou a maior variação porcentual de patrimônio foi Gilmaci Santos (PRB), que vai para o segundo mandato. Seu patrimônio cresceu de R$ 13 mil em 2006 para R$ 121 mil em 2010, elevação de 830%. Pelas declarações à Justiça, Gilmaci trocou um Volkswagen Santana 1995, seu único bem antes de ser eleito, por um VW Polo de R$ 37 mil e uma motocicleta Harley-Davidson de R$ 23 mil, além de R$ 50 mil em cofre.
Ao todo, o valor conjunto dos bens dos 60 parlamentares paulistas reeleitos cresceu 13,58% em 2006 e 2010, de R$ 82,7 milhões em bens para R$ 94 milhões.

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