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domingo, 6 de março de 2011

Crônica:

Escrevo ou não?

    Não sei se escrevo, não sei se não escrevo!.... E ai eu pergunto: escrever pra quê? As coisas continuam da mesma maneira ou pior que antes. Não quero ser pessimista, mesmo por que me considero uma pessoa feliz diante de outras que estão ai amargando os desfazeres da vida. Ah! Não é nada disso que quero dizer. Ou quero? Vou ler alguma coisa do almanaque do Pensamento de 2003. Esqueci! Estamos em 2011. Caramba! Aliás, foi em 2003 que Murilo Domingos comprou um luxuoso apartamento, em Várzea Grande, para poder ser candidato a prefeito. Ele sempre residiu em Cuiabá. E deu certo. Foi candidato em 2004 e derrubou a dinastia dos Campos, no municipio. Quer dizer; deu certo nada. Taí o que está accontecendo hoje.  
         Não sei se escrevo, não sei se não escrevo!......Por exemplo; embora ninguem disse, eu tenho certeza de que o pedido de demissão do médico Maurelio  Ribeiro, da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, teve a orientação politica do seu pai, Oscar Ribeiro e, tem alguma coisa a ver com o Pedro Henry. Aliás, o Pedro Henry  está “assim”  com alguns deputados nessa história de mudança de gestão de saúde, que nada mais é que contratar empresas privadas para tocar algumas áreas da saúde no Estado. Depois você me conta o fim dessa história. Os médicos tem razão em entrar de greve. Não, não devo escrever sobre isso. É crônica. Não é comentário e nem artigo..
        Por falar em política, lembro-me de que Aristóteles, aluno de Platão, certa vez escreveu: "O homem, quando perfeito, é o melhor dos animais, mas é também o pior de todos quando afastado da lei e da justiça, pois a injustiça é mais perniciosa quando armada, e o homem nasce dotado de armas para serem bem usadas pela inteligência e pelo talento, mas podem sê-lo em sentido inteiramente oposto. Logo, quando destituído de qualidades morais, o homem é o mais impiedoso e selvagem dos animais, e o pior em relação ao sexo e à gula".
        Na verdade nem sei o motivo da citação. Mas, quando eu falo do “Ari....”  me vem a mente Desidério Erasmo, conhecido nos meios como Erasmo de Rotterdam, aquele que “apresenta a loucura como uma deusa que conduz as ações humanas” e, diz que “é ela quem forma as cidades, mantém os governos, a religião e a justiça. Ele critica muitas atividades humanas, identificando nelas mediocridade e hipocrisia.
        Bem, e dai? O que tem a ver “Ari..” e Desidério com a nossa loucura de querer escrever uma crônica, mas não conseguir. Pior, ficar aqui comentando a violência no Estado, a briga do Sérgio Ricardo e Walter Rabello por causa do semáforo eletrônico. Quem é que vai ganhar? Um, tenho certeza, vai ganhar. E, tem mais, “pior que está não fica”.  Tai o presidente da Câmara de VG que não me deixa mentir...
(Jê Fernandes, jornalista, radialista, poeta, cronista, contista, conversador fiado nas horas vagas e, o que mais? Ah! Doméstico. E-mail: gntfjornal@gmail.com) 

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