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quarta-feira, 2 de março de 2011

Deputado quer fiscalizar contrato do governo e esquece  da Assembléia


Riva quer por que quer
a VLT. Ele só fala nisso

Cuiabá é um lixo só
Julio está preocupado



Deputado de olho nos contratos do governo
 
   O deputado estadual Walter Rabello, do PP, está preocupado com os contratos realizados pelo Governo do Estado. E para que não haja corrupção nessas transações, que ficam distantes dos olhos públicos, ele apresentou um Projeto de Lei, que já está em tramitação na Assembléia Legislativa,  que obriga os órgãos integrantes da administração pública estadual direta, indireta e autárquica a disponibilizar a integralidade dos contratos firmados com as pessoas jurídicas de direito privado em seus respectivos “sites” na rede mundial de computadores – “Internet”.
     Segundo a assessoria do deputado:  “Além de permitir o acesso da sociedade às ações do governo, também é um instrumento de cunho intimidatório, ou seja, no sentido de que os atos contratuais possam ser analisados em todos os seus aspectos. Isso é mais um mecanismo para minimizar possíveis atos de corrupções”, observou Rabello.
     A proposta do parlamentar sugere que a página inicial do site deve dar destaque visual e de fácil acesso e compreensão a hipertextos que direcionem para arquivos contendo o teor dos contratos e a relação atualizada dos contratos.
     Não deixa de ser uma boa idéia, mas o deputado deveria ampliar essa proposta à fiscalização dos contratos, também, da própria Assembléia Legislativa do Estado.


Reunião entre Agecopa e deputados
Riva continua sonhando com VLT
  
  Ao que tudo indica alguns deputados da Assembléia Legislativa, além de conhecer um pouco sobre os projetos  da Agecopa para atender os desejos da FIFA e colocar Cuiabá na Copa do Mundo de 2014, sairam da reunião, na tarde de terça feira (1/2), bastante contente porque falou-se sobre a viabilidade de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), defendido por Riva.
     “Nesta reunião atendemos ao pedido do presidente Riva e vamos aguardar para apresentar os detalhes no dia 15, quando falaremos sobre cada corredor de mobilidade urbana”, afirmou o presidente da Agecopa, Yênes Magalhães.
     Sobre a viabilidade de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), defendido por Riva, Magalhães disse que vai aguardar os estudos que devem ser concluídos em 40 dias para saber se é realmente viável para Cuiabá. Ele acredita que há tempo suficiente para a devida adequação até o mundial, inclusive, para sediar a Copa das Confederações caso Cuiabá também ganhe essa prerrogativa, já que segundo ele, a Fifa exige apenas o término das obras da arena e dos centros de treinamentos.
     “Tivemos uma reunião muito boa com os diretores da Agecopa, uma vez que, os deputados receberam a noção mínima do que será feito em Cuiabá. E no próximo encontro vamos conhecer cada projeto e os custos de cada obra”, explicou Riva, ao reafirmar que a AL está exercendo o papel de legislar e fiscalizar as ações do Governo do Estado. “Se Mato Grosso é menor, temos que pelo menos ser o melhor”, disse, ao se referir aos demais estados que sediarão o mundial.
     Sobre a VLT – Riva também informou a vinda de engenheiros nesta quarta-feira (02) para tratar sobre o VLT. Ele defende que além de diminuir as desapropriações, esse sistema é viável pela celeridade na implantação, pois tem a previsão de ficar pronto em um ano. “Precisamos saber se os estudos apontarão a sua viabilidade. Acredito que sim”.

Julio Pinheiro preocupado
Lixo, empresa e Prefeitura

Para o presidente da Câmara, a Delta não está cumprindo o que está firmado em contrato com a prefeitura. “A situação do lixo, ao invés de melhorar, piora a cada dia. A população cuiabana não pode ficar refém dessa situação. Se a empresa não está dando conta de coletar o lixo, então, a prefeitura precisa tomar as providências necessárias e com urgência”, afirmou Pinheiro.
     Outro motivo apresentado pelo presidente do Legislativo se deve à falta de instrumentos de manuseio e reciclagem do lixo, conforme o que já vem sendo feito em diversas cidades. “Não podemos regredir nessa área tão importante para o bem estar da população. Por isso, pedimos a rescisão do contrato da atual empresa responsável pela coleta de lixo, que não está prestando um serviço de qualidade”, pondera ele.
Segundo informações de líderes comunitários de diversos bairros, muitos funcionários da Delta não estão usando uniformes durante o trabalho, nem equipamentos de segurança, como botas e máscaras.
     O contrato firmado, em fevereiro passado, entre a prefeitura e a Delta previa, além dos 15 caminhões, um sistema de rastreamento instalado em toda a frota, 70 containers e 90 funcionários para realizar a coleta. Porém, até agora, a empresa não conseguiu resolver este grande problema que afeta moradores de todas as regiões da Capital.
Mais de 70 bairros da Capital não estão com coleta de lixo regular e, nos cerca de 160 restantes, a coleta deixa a desejar. “É uma situação inadmissível para a Capital que se orgulha de ser chamada de Cidade Verde”, concorda o vice-presidente da Câmara, vereador Arnaldo Penha (PMDB), que já havia apresentado requerimento solicitando a convocação da diretoria da Delta para prestar esclarecimentos ao Legislativo.(Assessoria da Câmara de Vereadores)
     O presidente da Câmara Municipal, vereador Júlio Pinheiro (PTB), cobrou da Prefeitura de Cuiabá a rescisão do contrato com a empresa responsável pela coleta de lixo. “Do jeito que está, sem dúvida, não pode continuar!”, proclamou ele.

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