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domingo, 20 de março de 2011

A arrogância brasileira
     O articulista Washington Novaes, do jornal O Estado de S. Paulo, classificou de descaso e desprezo a postura do Ministério de Minas e Energia frente à discussão de âmbito mundial desencadeada pelo caos nuclear no Japão após os acidentes em Fukushima.
     Enquanto diversos países colocam em dúvida este modelo inseguro e defasado de produção de energia, o ministro Edson Lobão descartou qualquer possibilidade de mudanças em nossos projetos nucleares. Para Novaes, a reação de Lobão “dá a impressão de que estamos fora – ou acima do mundo”, que se movimenta com rapidez para reavaliar este tipo de energia altamente perigosa, suja e cara. Ele lembra também que a energia nuclear é muito mais cara que outras formas de energia e que não há país que tenha solucionado o problema do lixo radioativo.
     A jornalista Miriam Leitão, em artigo em seu blog, também ressalta que a pior atitude que um país pode ter em um momento de incertezas como este é agir com arrogância ao afirmar que nossas usinas nucleares são mais seguras que as japonesas – o Japão tem a reputação mundial de ser o país melhor preparado para acidentes nucleares. Leitão lembra que a Alemanha, país que fez o acordo nuclear com o Brasil que resultou na construção do complexo de usinas de Angra dos Reis, foi o primeiro a anunciar o fechamento de usinas e a suspensão de novos projetos frente ao desastre japonês. Por aqui, nossas usinas da década de 80 permanecem, enquanto por lá vão virar passado.

Que saudade do “caralho”

     Acordei ao amanhecer desta sexta-feira com uma “saudade do caralho”. Sem sono, vou ao computador, abro o meu imeio (e-mail) e, a primeira notícia: a morte repentina do cuiabanão Lousite Ferreira, líder popular, que conheci ainda na juventude, irmão ou primo d’outro amigo chamado “Vira Bruxa”, também, falecido. E ai chegam as lembranças do passado. De outros amigos que já se mandaram destes mundo.
     Ai eu leio outra informação que chega pelo meu imeio. É do Paulo Sanda, Teólogo, chefe escoteiro, palestrante, idealista , asssociado da ONG RUAH. Ele afirma no seu artigo, escrito no EcoDebate que  “o inferno existe, estive lá ontem”. Não duvido de nada.... E continuo com uma “saudade do caralho” .
     Pois é! Vivendo e aprendendo, dizia minha querida mãezinha Nafia. E via imeio aprendi mais uma. E graças a minha pré histórica amiga Martha Ponce de Arruda, que vive lá no Rio de Janeiro. Graças a ela  hoje eu sei o significado da palavra “caralho”. Preste atenção, meus cinco leitores: “Seguindo a Academia Portuguesa de Letras, “Caralho” é a palavra com que se denominava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros  das caravelas, de onde os vigias prescrutavam o horizonte em busca de sinais de terra. O “caralho”, dado a sua situação numa área de muita instabilidade (no alto do mastro) era onde se manifestava com mais intensidade o rolamento ou movimento lateral de um barco. Hoje em dia “caralho” é a palavra que define toda a gama de sentimentos humanos e todos os estados de ânimos”. Obrigado, cara Martha , por mais esse ensinamento do “caralho”.
     E vou abindo outro imeio. Ah! Este aqui é do Lorenzo Falcão e da Fátima (Tyrannusmelancholicus.blogspot.com) dizendo sobre  Um assunto que esquentou a mídia ontem foi a aprovação de um projeto com verbas públicas, coisa de 1,3 milhão, mais ou menos. A grana é para viabilizar um blog onde o cineasta Andrucha Waddington, autor do projeto “O mundo precisa de poesia”, vai dirigir o mito Maria Bethânia Teles Viana Veloso. Segundo o diretor serão tantos posts, quantos forem os dias do ano. Não pretendo falar especificamente disso. Essa relação cultura e bererê dá muito pano pra manga. As opiniões são controvertidas e parece não haver uma fórmula ideal para repartir o incentivo público aos produtos das artes, sem que no caminho mortos e feridos sejam ou se sintam injustiçados”. Você está certo, caro Lorenzo. Eu já andei por essa mata de cobras e lagartos. E, também, tenho muitas histórias e estórias para contar.
     Não vou mais abrir imeio. São muitos os que vem da Assembléia Legislativs só falando do deputado José Riva. Será que outros deputados não fazem nada? Deixa pra lá. Não é meu problema! E para encerrar:  
"Perceba seus pensamentos, porque eles se tornam palavras.
Ouça com atenção suas palavras, porque elas se tornam atos.
Vigie bem seus atos, porque eles se tornam hábitos.
Cuide de seus hábitos, porque eles se tornam seu caráter.
Construa com Amor o seu caráter, porque ele indica o seu destino."
Não esqueça, sou blogueiro, também,(www.jefernandesanotaecomenta.blogspot.com).
(Jê Fernandes, jornalista, radialista, poeta, cronista, contista, conversador fiado nas horas vagas e, o que mais? Ah! Doméstico. E-mail: gntfjornal@gmail.com


Pedro do Coutto
Os atletas profissionais que participarem dos espetáculos, a partir de agora, passam a ter direito a 5% da receita proveniente da exploração dos direitos de transmissão negociados entre as entidades esportivas e as emissoras de televisão. É o que determina o parágrafo primeiro do artigo 42 da lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff instituindo novas normas a respeito do esporte no Brasil. Está publicada no Diário Oficial de 17 de março.
É bastante extensa, vai da página 1 à 6. Tomou o número 12.395/2011. A participação na receita proporcionada pela venda dos direitos de transmissão não se restringe ao futebol, embora seu foco maior, claro, recaia sobre suas partidas. Estende-se a todas as modalidades esportivas. Desde que os praticantes sejam atletas profissionais.
A lei mantém os direitos de transmissão, direitos de arena portanto, que cabem às entidades envolvidas. Podem, em pequena escala, serem exercidos por emissoras que não negociaram as transmissões, mas, nesta hipótese, o acesso não pode exceder a 3% do tempo de duração das competições. Os clubes endividados – praticamente todos eles em larga escala, digo eu – somente poderão obter financiamentos públicos, ou participar de programas de recuperação fiscal, se aceitarem submeter-se a auditorias. As concentrações – destaca a lei em outro de seus pontos – não poderão exceder a três dias semanais.
A presidente Dilma Rousseff estabeleceu também novo regulamento para a contratação de atletas em formação: não poderá ser realizada por intermédio de terceiros. Isso acaba com um mercado nebuloso de trabalho que às vezes oculta uma subordinação absurda nos tempos modernos, para citar o título de Charles Chaplin.
O Tribunal de Contas da União passará a fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro e à Confederação Brasileira de Clubes. São nulas de pleno direito as cláusulas de contratos firmados entre as entidades de prática esportiva e terceiros, e também os fixados entre estes e os atletas. Isso porque tais contratos podem influenciar, acentua a nova lei, nas transferências de atletas e também em seu desempenho.
Quanto ao direito de uso da imagem do atleta pode ser ele cedido ou explorado mediante ajuste contratual de natureza civil e com a inclusão de condições inconfundíveis de trabalho esportivo.
Os Estados vão participar, na escala de um terço, do adicional de 4,5% que cabe ao Ministério doEsporte, previsto na lei 9.615 de março de 98. A lei focaliza também as questões indenizatórias referentes aos contratos, tanto da parte das entidades esportivas quanto dos atletas profissionais. Finalmente a lei cria a Bolsa Atleta para os que apresentem alto rendimento em atividades olímpicas e para-olímpicas. Como o futebol é um esporte olímpico, os jogadores que surgem nos gramados estão incluídos no sistema.
Esta lei não deve ter sido ainda lida pelos personagens aos quais ela mais interessa e diz respeito: os atletas do futebol, vôlei, basquete, natação, atletismo, tênis e todos os demais setores. Conquistaram o direito a 5% dos contratos de transmissão entre – por exemplo – a Rede Globo e os Clubes. No passado a Globo pagou 600 milhões de reais pelos direitos de transmissão. Cinco por cento equivalem a uma quota no valor de 30 milhões. É justo. Afinal são os atletas os verdadeiros protagonistas. Insubstituíveis na emoção, por sinal. Sem eles a bola não rola. O dinheiro tampouco

Os pais que levam o filho à igreja,
não vão buscá-lo na cadeia !!! ...
 
E X C E L E N T E !!! ...
Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba... em Curitiba.
1. A educação não pode ser delegada à escola.
Aluno é transitório.
Filho é para sempre.
2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo.
Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...
3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.
4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.
Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.
5. Informação é diferente de conhecimento.
O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa.
Não são todos que conhecem.
Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.
6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais.
Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.
7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome .
Se ela quiser comer, saberá a hora.
E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.
8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.
9. É preciso transmitir aos filhos a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.
10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.
11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.
12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.
13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.
14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.
15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.
16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.
17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.
18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).
19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.
20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.
21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.
22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.
23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.
24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.
25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.
26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.  


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