Páginas

sábado, 9 de julho de 2011

-----------------------------
Blairo Maggi terá um final de semana ocupado. Desarmar a bomba chamada Pagot que ameaça explodir dona Zilma do PT
-----------------------------
Riva diz que relacionamento com o Governo está ruim. Ele quer mandar mais
------------------------------
Copa 2014 vai ter matriz de responsabilidades. Será?
-------------------------------
Turma do Blairo mandou ele dizer pra Dilma que está fora dessa
----------------------------------
Procurador: mensalão foi pior ataque à democracia
Segundo o jornal O Globo, em sua manchete de primeira página “a pena de Dirceu pode somar 111 anos de prisão, e a de Valério, 1.727 anos. E continua escrevendo:Cinco anos depois do início da ação contra os envolvidos no mensalão do governo Lula, a Procuradoria Geral da República reafirma que uma quadrilha chefiada pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, usou dinheiro público para comprar apoio no Congresso. "Foi um plano criminoso voltado para a compra de votos no Congresso. Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber", afirmou o procurador-geral, Roberto Gurgel, nas alegações finais ao Supremo Tribunal Federal. Gurgel pediu a condenação de 36 pessoas. A pena de Dirceu pode ir a 111 anos de prisão, e a de Marcos Valério, a 1.727 anos. Comentando. Eu, particularmente, acredito que essa baboseira vai terminar em nada. Ninguém será punido e tudo ficará resolvido, como só acontece neste Brasil Varonil.
Pagot: Paulo Bernardo recebia as empreiteiras
Na primeira página de O Globo, também foi destaque: Luiz Antonio Pagot, um dos pivôs do escândalo no Ministério dos Transportes, diz ter provas de que empreiteiras eram recebidas pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), antes de procurarem o ministério, conta Jorge Bastos Moreno. Pagot vai depor terça-feira no Congresso. Ontem, o senador Blairo Maggi (PT-MT), padrinho de Pagot, decidiu recusar o cargo de ministro dos Transportes alegando conflito de interesses. Uma das empresas dele, a Hermasa Navegação da Amazônia, recebeu R$ 113,5 milhões do Fundo de Marinha Mercante. O fundo é formado com recursos públicos, e o diretor que administra a liberação do dinheiro foi indicado pelo PR. Comentando: Em falando a verdade, Pagot detona meio mundo do Governo de Dilma, mas, também, pode atingir de raspão ao seu padrinho Blairo Maggi. Em sendo assim, na terça feira, ele só vai dizer coisas amenas, para não ferir ninguem. Alguns serão feridos de raspão, mas sem consequências danosas.
Agência limita reajuste para os planos de saúde a 7,69%
A ANS definiu o índice máximo de reajuste para planos de saúde individuais ou familiares: 7,69%. O índice vale para contratos a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à lei 9.656/98, com aniversário entre maio de 2011 e abril de 2012.
Nos planos coletivos, a negociação de reajuste é direta entre os contratantes e as operadoras.
Comentando: Grande novidade! Enquanto isso, em Mato Grosso a saúda anda bastante debilitada e o doutor Silval Barbosa viaja para a Russia e china em busca de  negócios que sejam bom para, para, para.....
Blairo recusa ministério e PR admite escolha de Dilma
     O jornal O Estdo de São Paulo diz o seguinte, na sua edição deste sábado: Pela primeira vez, partido cogita o interino Paulo Sérgio Passos no lugar de Alfredo Nascimento. O senador Blairo Maggi (PR-MT) recusou o convite de Dilma Rousseff para assumir o Ministério dos Transportes. A decisão ainda não foi formalizada, mas assessores do grupo empresarial de Blairo vetaram a indicação e ele decidiu ficar no Senado. Com a decisão, volta ao topo da lista o nome preferido da presidente, o ministro interino Paulo Sérgio Passos. A definição, no entanto, não deverá ocorrer antes de terça-feira, quando o diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, vai depor no Senado. Dirigentes do PR são contrários à efetivação de Passos no ministério, mas já admitem que, se não houver alternativa, o partido acatará a escolha presidencial. Comentando: Blairo não aceitaria o Ministério. Com o Ministério nas mãos fica mais dificil de rezar missa para ele mesmo. Você entendeu?
Carlos Newton
Era só o que faltava. O diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot se recusou a ser demitido, entrou de férias e ainda deu entrevista dizendo que tudo o que fez no comando do órgão foi realizado conforme as “instruções recebidas”.
Suas declarações explodiram como uma poderosa bomba de efeito moral, exatamente quando o governo fazia um esforço desesperado para atribuir exclusivamente ao PR as múltiplas irregularidades cometidas no Ministério dos Transportes.
“Sou da velha escola: manda quem pode e obedece quem tem juízo. Tudo o que foi feito no Dnit foi dentro da legalidade e de acordo com as instruções recebidas” – avisou Pagot, em rápida entrevista, por telefone, ao repórter Gerson Camarotti, indicando o tom que poderá imprimir a seu depoimento na Comissão de Infraestrutura do Senado, marcado para terça-feira, caso não cheguem a bom termo as negociações que manterá neste fim de semana com representantes do Planalto.
Além do depoimento no Senado, na quarta-feira Pagot repete a dose na Câmara e pode fazer um estrago no governo. Seu tom é ao mesmo tempo de diplomacia e chantagem, ao lembrar que manteria “a palavra dada ao Palácio do Planalto de não conceder entrevistas antes do depoimento”.
Segundo senadores do PR que estiveram com Pagot, numa das reuniões dos últimos dias ele teria desabafado que aditivos contratuais em obras rodoviárias foram solicitados pelo então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Porém, ao jornalista de O Globo, Pagot negou que tenha feito essa afirmação e disse ter achado “um absurdo” que senadores do partido divulgassem esta versão.
No governo, há muita preocupação com a posição que Pagot vai tomar na terça-feira. Ele tem reclamado que sua família está humilhada com as denúncias de irregularidades no órgão, envolvendo seu nome. Se ele dizer o que sabe sobre o Ministério dos Transportes, o mínimo que acontecerá é a oposição conseguir número para instalação da CPI do Dnit no Senado.
Em mais uma demonstração de que não está fora do cargo – ao contrário do que já foi dito claramente no Planalto -, Pagot disse a O Globo que está de férias, e que até aproveitou para vistoriar na quinta-feira, informalmente, uma estrada cujas obras foram concluídas há seis meses, nos arredores do DF.
A situação é de muito suspense, porque o Planalto encara o gesto de Pagot de se oferecer espontaneamente para depor em comissões da Câmara e do Senado como uma forma de tentar intimidar o governo.
Na quinta-feira, ao aprovar o requerimento convidando Pagot para depor na Comissão de Infraestrutura do Senado, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) leu cartas enviadas por Pagot a ela e ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), manifestando seu interesse em falar sobre suas atividades no Dnit, “cargo que ocupo com toda dedicação e compromisso”.
Ele também já tinha enviado carta semelhante para deputados, que decidiram fazer uma sessão conjunta de quatro comissões para ouvir Pagot. No Senado, a sessão será conjunta com a Comissão de Fiscalização e Controle).
Desarmar a bomba
O fim de semana será dedicado pelo senador Blairo Maggi à tarefa de desarmar a bomba, ou seja, convencer Luís Antônio Pagot a não denunciar o PT como responsável maior pelas decisões de superfaturamento de obras rodoviárias executadas pelo Dnit. Já que o PR conseguiu dobrar a presidente Dilma, levando-a a convidar Maggi, mesmo que ele não aceite, ficará patente a força do partido para indicar outro ministro. Mas apenas se Pagot recolher os flaps, não decolar e voltar ao hangar. Caso deflagre a guerra das acusações, nada feito. Como o já agora ex-diretor do Dnit é fiel acólito do senador por Mato Grosso, tudo indica que poderá refluir. Depois, dirá que as ameaças não passaram de intriga da imprensa…

Nenhum comentário:

Postar um comentário