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quarta-feira, 20 de julho de 2011

 Segundo escreve o jornalista Carlos Newton “não representa novidade a denúncia de que a maior parte dos desvios de dinheiro público no Brasil ocorre nas áreas da saúde e da educação, segundo o diretor do Departamento de Patrimônio e Probidade da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luiz de Almeida Mendonça, comprovando que cerca de 60% a 70% dos desvios ocorrem justamente nessas áreas, caracterizadas por grandes orçamentos e muitos repasses de pequeno valor.”
     E o jornalista continua “pelo contrário, as denúncias de corrupção nos dois setores mais importantes da vida administrativa brasileira se repetem exaustivamente, sem que haja providências concretas por parte das autoridades.”
     Em Mato Grosso não é diferente do resto do Brasil. Há anos já se sabia e denunciava que a Secretaria de Saúde tinha lá suas maracutaias. Agora, pior do que tudo isso é que o governador Silval Barbosa engrossou o caldo da corrupção nomeando para a pasta da Saúde o deputado federal Pedro Henry, do PP., acusado de corrupção e desvio de verbas. E que continua impune até hoje...
O brasileiro virou bobo da corte
     Essa manchete está na primeira página, das edição de hoje, do jornal “Correio Brasiliense”.
     - Nunca na história deste país os cidadãos pagaram tanto imposto. Em seis meses, saiu do bolso dos brasileiros uma média de R$ 2,6 bilhões por dia. São cinco meses de trabalho no ano destinados apenas ao pagamento de tributos. Em troca, porém, o país não retribui com educação, saúde e transportes de qualidade. Boa parte do dinheiro é engolido pela corrupção. Denúncias já levaram a presidente Dilma a demitir um ministro e 12 funcionários nos Transportes. O desperdício no serviço público, aponta o TCU, é outra fonte de perda de recursos. Levantamento em 71 órgãos federais mostra que, só na conta de luz, daria para economizar R$ 240 milhões por ano. A população também sofre com o descaso. Encarregada de proteger o consumidor, a ANS engaveta reclamações contra o abuso de operadoras de planos de saúde. No Distrito Federal, outro flagrante do desrespeito: brasilienses que pagaram até R$ 450 mil à Terracap por um lote no Jardim Botânico 3 veem o sonho de morar em um condomínio de luxo se transformar em pesadelo. Até hoje, no local, falta a infraestrutura prometida pelo Poder Público, e a área começa a virar território livre para aventureiros.

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