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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Copa 2014 dribla sexta-feira 13
Por superstição, abertura é antecipada para a quinta A Copa do Mundo do Brasil vai romper uma tradição dos últimos três Mundiais: não começará numa sexta-feira. A razão é a superstição. Para driblar o azar da sexta-feira, dia 13 de junho de 2014, o jogo de abertura, com a presença da seleção brasileira, e possivelmente no novo estádio de São Paulo, foi antecipado para o dia 12, uma quinta-feira. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Fila, Joseph Blatter, na Marina da Glória, local do sorteio dos grupos das eliminatórias no sábado. (Págs. 1 e Caderno Esportes /Globo)
Maioria dos brasileiros é contra união gay, diz Ibope
Pesquisa feita pelo Ibope Inteligência revela que 55% dos brasileiros são contrários à decisão do Supremo Tribunal Federal que autoriza união estável entre pessoas do mesmo sexo, informa José Roberto de Toledo. Mas o tema divide a população: 52% das mulheres são a favor enquanto 63% dos homens são contra. Foram ouvidas 2 mil pessoas e as opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade (O Estado de São Paulo)
BLINDAGEM POSTA À PROVA
Romero Jucá tem sido o mais blindado dos políticos, individualmente, nos últimos dezessete anos. Governador de Roraima, ministro da Previdência Social no governo Fernando Henrique, depois líder do governo do sociologo e em seguida do Lula, agora de Dilma, no Senado, ele tem sido alvo de mil e uma denúncias de irregularidades, mas nenhuma pegou. Até agora. Pode ser diferente, na última, de que utilizou um pedreiro e um vendedor avulso como “laranjas” para empresas prestadoras de serviços para o governo. Desaba sobre seus ombros o conjunto da obra. Defender-se será mais do que um direito, pois obrigação do senador, havendo quem veja trincas na sua armadura.
AINDA AS EMPREITEIRAS
Fica difícil deixar de fazer a pergunta que não quer calar: entre tanta sujeira envolvendo pelo menos 19 ex-funcionários do ministério dos Transportes, não se tem notícia de investigações sobre as dezenas de empreiteiras que contribuíram com propinas para eles? Vale repetir a velha história de que onde existem corruptos não podem faltar os corruptores. Quais são essas empresas? E seus responsáveis? Também dirão não saber de nada, ou seja, vão jogar nos ombros seus pequenos funcionários a culpa pelas lambanças? Quanto de dinheiro público irregular foi parar em seus cofres? Será possivel que tenham sido apenas chantageadas?
2014 DEPENDERÁ DE 2012
As eleições para as prefeituras das capítais constituem a grande preocupação dos principais partidos. Aqueles que tiverem conquistado São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Salvador e outras de destaque, mesmo menores em número de eleitores, estarão armando estruturas capazes de interferir na sucessão presidencial de 2014.
Trata-se do fator diferencial em condições de virar o jogo das previsões da invencibilidade do Lula ou do lulismo, sem o ex-presidente ceder a vaga para o segundo mandato de Dilma Rousseff.
Três vertentes começam a formar-se para a disputa do próximo ano: o PT fechará antecipadamente a conta da sucessão presidencial caso vença em três ou quatro das cidades acima referidas, mesmo dispondo apenas dos governos do Rio Grande do Sul, da Bahia, Sergipe e Acre.
O PSDB tem consciência da importância de Aécio Neves disputar a presidência da República escorado não só nos seus governadores, como os de São Paulo, Minas, Paraná, Goiás, Tocantins, Alagoas e Pará.
Já para o PMDB não bastam o Rio, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão.
Tudo por razão muito simples: mesmo mantendo sua influência, foi em 2010 que os governadores venceram, exprimindo as tendências do eleitorado. Para 2014, muita coisa terá mudado, tornando-se necessária, assim, aferição mais próxima e atual. No caso, através da eleição para as prefeituras das grandes capitais, em 2012.
Existem variáveis desestabilizadoras do raciocínio exposto: e os demais partidos? É bom não esquecer o PSB, que domina os governos do Ceará, Pernambuco, Amapá, Piauí, Paraíba e o Espírito Santo. Manterá esses resultados nas respectivas capitais?
Cada partido precisará de nomes de farta envergadura, na corrida presidencial, mas apoiados pela eleição mais recente, a do ano que vem

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