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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tudo combinado, nada acertado, mas muito conversado, em gabinete fechado, o prefeito de Várzea Grande em exercício, Tião da Zaeli (sem partido), promete iniciar em 30 dias discussão para conceder à iniciativa privada os serviços de fornecimento de água e tratamento de esgoto. Pelo menos o “golpe” deve ser dado ao conhecimento público e bem explicado, diferente do que Galindo e alguns vereadores tentaram aplicar, em Cuiabá. Vamos acompanhar o correr da água no DAE, em Várzea Grande.
Dilma, corrupção e ossos do ofício
Pois é, o Correio Brasiliense desta quarta traz ssa manchete.  “Para a presidente da República, o real desafio consiste em defender os interesses do país, muito mais do que solucionar crises na Esplanada. “Meu maior objetivo é desenvolver o país e distribuir renda. O resto, faço por ossos do ofício”, afirmou Dilma Rousseff, após cerimônia de promoção de militares, antes subordinados ao ministro boquirroto Nelson Jobim.



MPE planeja fabricar trens de monotrilho.
Será que tem a ver com o VLT?
Essa é a manchete de primeira página do Valor Econômico. “O grupo brasileiro MPE e a Scomi, da Malásia, estão apostando na produção de trens para monotrilho no Brasil. Juntas, as duas empresas vão construir fábrica no Rio para produzir 24 trens, parte de um contrato de R$ 1,35 bilhão para a linha 17 do Metrô de São Paulo, a ser construído em monotrilho. Trata-se de um sistema de transporte de massa que circula em vias elevadas, com carros movidos a propulsão elétrica sobre pneus de borracha.
No contrato para a linha 17 do Metrô, serão produzidos um total de 72 carros. Cada trem é formado três carros e pode transportar até 400 passageiros, disse Adagir Abreu Filho, diretor da MPE Montagens e Projetos Especiais.
Carlos Chagas
Dos 81 senadores, só 9 se comprometeram a integrar a Frente Nacional contra a Corrupção, liderada por Pedro Simon, formalizada segunda-feira. Jamais se viu burrice tão grande quanto a manifestada pelos outros 72. Porque agora serão tidos como membros da Frente Nacional pró-Corrupção. Bastaria terem aderido na hora. Como resultado, tomariam do senador gaúcho a liderança do movimento e poderiam conduzir o processo como bem entendessem, quem sabe indicando Renan Calheiros ou Romero Jucá como dirigentes maiores …
Faltou massa encefálica no Senado. Poderiam ter-se lembrado de episódio acontecido em Minas, logo que Tancredo Neves foi eleito governador, em 1983. Secretário de Planejamento, Ronaldo Costa Couto procurou Tancredo para transmitir uma péssima notícia: parte da bancada mineira na Câmara havia assinado proposta para a criação do Estado do Triângulo, separando-se das Gerais. Em vez de ficar preocupado, o novo governador riu maliciosamente e disse estar resolvido o problema. Como? “Ora, no dia seguinte à aprovação do projeto, nós pedimos para aderir…”
Mesmo minoritário e impotente, o grupo recém-formado vai dar trabalho. Quando cada um de seus integrantes ocupar a tribuna para apoiar a presidente Dilma e a campanha contra a corrupção, o que farão os 72? Não poderão retirar-se do plenário, como fizeram há dois dias. Muito menos pedir apartes para enaltecer a corrupção. O silêncio, terceira opção, será tão cruel como as duas anteriores. Bem feito!
Quanto a esperar consequências do Exército Brancaleone que acaba de se constituir, é outra história. Nada de concreto sobrevirá de sua retórica. Nem a CPI se formará, muito menos será desmanchado o clima de má vontade das bancadas governistas diante da presidente Dilma, se ela persistir na prática de afastar corruptos e até de demitir ministros envolvidos nas denúncias de irregularidades nos setores a eles entregues. Mesmo correndo o risco de vir a ser tida como a Segunda-Feira dos Sonhos Impossíveis, valeu a recente sessão do Senado.
Para ficar registrado esse instante em que um raio fugaz iluminou o Congresso, vai o nome dos 9 senadores que se opuseram à corrupção: Pedro Simon, Cristóvam Buarque, Paulo Taques, Randofe Rodrigues, Jarbas Vasconcelos, Ricardo Ferraço, Ciro Miranda, Ana Amélia e Eduardo Suplicy.
VELHO MUNDO NOVO
Nem haverá que duvidar de estar a violência em franca ascensão, entre nós. Talvez só perca para a corrupção. Basta atentar para o noticiário apresentado nas telinhas, de manhã, de tarde, à noite e até de madrugada. Nossos telejornais dedicam cada vez mais tempo a assassinatos, estupros, sequestros, assaltos, roubos, contrabando e tráfico de drogas. Muito mais do que informações a respeito de políticas públicas, desempenho dos governos, vazios sociais e crises econômicas.
Mesmo a falência dos sistemas de educação e saúde perde para o sangue que espirra dos cada vez mais sofisticados aparelhos de TV. Não há nada a opor ao conteúdo jornalístico oferecido à população, em especial por dar audiência e reverter em publicidade, mas, convenhamos, o Brasil não é só isso.
BOM DIA GOVERNADOR
     No seu programa Bom Dia Mato Grosso desta quarta-feira o governador Silval Barbosa falou do “trabalho”que o seu governo está fazendo na área de segurança. Como sempre, ele não deu segurança ao ouvinte do que falou. Falta segurança no Ssilval para governar.

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