Em que pese o deputado estadual José Riva, agora, do PSD, ter anunciado afoitamente e, com mal intenção politica de que o assassinato de Auro Ida poderia ter sido uma “queima de arquivo”, tudo e, sempre indicou que não passava de um “crime passional”. E vai chegar nisso. Só falta pegar o assassino. E vai acontecer nesses próximos dias.

Tião da Zaeli assume a Prefeitura de Várzea Grande e pede que o Governo do Estado intervenha no municipio. Ora bolas, senhor Zaeli, o governo Silval não está dando conta de administrar o seu próprio bem estadual. Tai as secretarias de Saúde, Segurança, Educação que caminha para a falência administrativa.Procure outra saída, senhor Tião.
Desmate da Amazônia em junho sobe 28% contra mesmo mês de 2010. Em Mato Grosso continuam desmatando com apoio de algumas autoridades.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área desmatada na Amazônia Legal em junho somou 312,69 quilômetros quadrados. Em junho de 2010, o desmatamento na região correspondia a 243,7 quilômetros quadrados. Em maio deste ano, somava 267,94 quilômetros quadrados.
BRT ou VLT, qual é o melhor para você?
Autor: Aldo Locatelli

O BRT praticamente foi deixado de lado após algumas lideranças políticas do Estado passarem a defender a implantação do VLT, como Silval, Eder e o presidente da Assembleia, deputado José Riva. Eles reforçaram a proposta após conhecerem, em comitiva órfã de técnicos, o modelo em funcionamento na Europa.
O presidente da Agecopa fala em pressão velada. Ora! Não será a decisão dessas lideranças uma opinião velada, já que ignora a opinião da população de Cuiabá e Várzea Grande. Isso sem falar nos altos valores a serem pagos. O VLT não sairá por menos de R$ 1,1 bilhão.
O valor do investimento em infraestrutura para um VLT flutua em torno de 30 a 50 US$ milhões por km. Para o BRT o valor é de 10 a 15 US$ milhões por km. Como os valores necessários para eventuais desapropriações são semelhantes, pode-se concluir que o BRT exige investimentos 3 vezes menores que os exigidos pelo VLT. Isto significa que, com o mesmo montante, pode-se construir 3 linhas de BRT para cada uma de VLT.
A moderna locomotiva não conseguirá sobrepor os declives característicos da Capital. A força dos trens não vencerá subidas superiores a 6%. Sendo assim, o VLT terá dificuldades para subir a Prainha.
A minha intenção não é defender nenhum nem outro sistema de transporte. Ambos são organizados e com certeza trarão vantagens para os passageiros do transporte público. Mas é preciso esclarecer o quanto “esse VLT”, defendido principalmente por Eder Moraes, custará mais ao bolso dos contribuintes. Para a população ter uma ideia, destaco alguns números. A ferrovia que está chegando a Rondonópolis, vinda de Alta Taquari, terá um total de mais 196 quilômetros a um custo de R$ 694 milhões. Esse é o custo de uma ferrovia que tem pontes e suporta milhares de toneladas de cargas, ou seja, cada quilômetro de VLT custará 14 vezes mais que o quilômetro do trem próprio para transportes de cargas. O custo a mais por quilômetro pode alcançar R$ 44 milhões por quilômetro.
O tempo de implantação total do BRT é de dois anos, enquanto o VLT precisará de aproximadamente quatro anos para ficar totalmente pronto. A capacidade máxima de passageiros do VLT é de 25 mil pessoas/hora, enquanto o BRT suporta uma capacidade máxima de 48 mil passageiros/hora, devido à quantidade de veículos que poderão ser usados.
A partir de janeiro de 2012, os novos veículos obrigatoriamente deverão ser abastecidos com um diesel menos poluente (S50 e S10). Existe também a opção de utilizar ônibus híbridos (elétrico e combustão), que reduzem em 35% o consumo de combustível e emitem 10 vezes menos materiais particulados. Além disso, já existem Articulados e Biarticulados operando com 100% de biodiesel, com emissão zero de particulados, não gerando efeito estufa. O impacto ambiental é favorável hoje ao sistema sobre trilhos (VLT) quando com tração elétrica, tanto em termos de emissões quanto em ruído. Realmente ele é menos poluente.
Os componentes do BRT poderão ser produzidos no Brasil por várias marcas, gerando empregos aqui. Para o VLT quase tudo é importado, gerando riqueza fora do nosso País. E devido à necessidade de certa rotatividade de passageiros, o valor gasto com o VLT poderá gerar um déficit nos cofres públicos. Este déficit deve ser compensado com o aumento da arrecadação e da majoração de impostos. Isto deve ser esclarecido e a população deve cobrar que isso não ocorra.
É questionável também o tamanho do VLT em comparação com o BRT. Será a sua extensão suficiente? E porque a população de Várzea Grande praticamente não será contemplada com o sistema? Qual a vantagem de ter um VLT limitado? Será mesmo um transporte público?
O VLT não permitirá que seus “trilhos” sejam utilizados por veículos de serviços emergenciais como, por exemplo, as ambulâncias. O ideal seria termos os dois sistemas, mas, infelizmente, Mato Grosso ainda não dispõe de recursos financeiros para que esse sistema seja instalado sem sacrificar investimentos primordiais em setores como o da Saúde e Educação.
Agora, prezado leitor, estou certo que você já tem informações suficientes para chegar à sua própria conclusão. E também para avaliar a qualidade da decisão das autoridades da sua cidade. Gostaria que toda a sociedade se manifestasse. BRT ou VLT, qual é o melhor para você? Para refletir, segue importantes números referentes ao VLT.
Demonstrativo de Custo do VLT e necessidade de passageiros
Custo do VLT estimado em 20 anos (sem desapropriação)
R$ 1.100.000.000,00
Custo do VLTpor ano
R$ 55.000.000,00
Custo do VLT por mês
R$ 4.583.333,33
Qtde de passageiros necessários por mês/pass. a R$ 2,50
1.833.334
Custo dos JUROS por mês
R$ 11.000.000,00
70 % do Faturamento para pagar Despesas, Impostos e etc...
R$ 25.666.665,00
30 % do Faturamento para pagar Juros
R$ 11.000.000,00
Faturamento mensal necessário para pagar juros e capital
R$ 36.666.665,00
Qtde de passageiros necessários por mês/pass. a R$ 2,50
14.666.666
Passageiros por mês para pagar juros e capital/pass. a R$ 2,50
16.500.000
Passageiros estimado por mês (25 dias)
5.000.000
Faltam 11,5 milhões de passageiros por mês
11.500.000
Valor pago pelos contribuintes por mês pelo déficit de Passageiros
R$ 28.750.000,00
Valor pago pelos contribuintes por ano pelo déficit de Passageiros
R$ 345.000.000,00
Valor pago pelos contribuintes em 20 ano pelo déficit de Passageiros
R$ 6.900.000.000,00
Aldo LocatelliPresidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado de Mato Grosso.
R$ 4.583.333,33
Qtde de passageiros necessários por mês/pass. a R$ 2,50
1.833.334
Custo dos JUROS por mês
R$ 11.000.000,00
70 % do Faturamento para pagar Despesas, Impostos e etc...
R$ 25.666.665,00
30 % do Faturamento para pagar Juros
R$ 11.000.000,00
Faturamento mensal necessário para pagar juros e capital
R$ 36.666.665,00
Qtde de passageiros necessários por mês/pass. a R$ 2,50
14.666.666
Passageiros por mês para pagar juros e capital/pass. a R$ 2,50
16.500.000
Passageiros estimado por mês (25 dias)
5.000.000
Faltam 11,5 milhões de passageiros por mês
11.500.000
Valor pago pelos contribuintes por mês pelo déficit de Passageiros
R$ 28.750.000,00
Valor pago pelos contribuintes por ano pelo déficit de Passageiros
R$ 345.000.000,00
Valor pago pelos contribuintes em 20 ano pelo déficit de Passageiros
R$ 6.900.000.000,00
Aldo LocatelliPresidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado de Mato Grosso.
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