PF prende 35 no Turismo,
e governo reclama de 'abuso'
Novo escândalo atinge PMDB e petista ligado a Marta Suplicy. Turismo, em MT, está nas mãos do PMDB. Os principais jornais do Brasil, que circulam em nível nacional, abriram manchetes de primeira páginas para destacar corrupção na área do turismo. Deve se lembrar que a área do turismo, em Mato Grosso, também, está nas mãos do PMDB.
Em mais um escândalo na Esplanada dos Ministérios, a Polícia Federal prendeu ontem 35 pessoas por desvio de recursos do Turismo, entre elas o secretário executivo da pasta, Frederico Silva da Costa (indicado pelo PMDB com apoio do PTB), o ex-presidente da Embratur Mario Moyses (ligado ao PT e à senadora Marta Suplicy) e o secretário Colbert Martins, ex-deputado pelo PMDB da Bahia, além de servidores e empresários. "O que a gente sabe é que o dinheiro chegava às mãos deles (Costa e Moyses) por esse esquema", afirmou o diretor executivo da PF, Paulo de Tarso Teixeira, referindo-se ao desvio de recursos via emendas parlamentares. Só num dos endereços do diretor executivo da ONG Ibrasi, Luiz Gustavo Machado, também preso, policiais encontraram R$ 610 mil em espécie. Os valores desviados podem superar a casa dos R$ 10 milhões. O PMDB e o Planalto saíram em defesa do ministro do Turismo, Pedro Novais, alegando que os fatos aconteceram antes de ele assumir. Líderes governistas acusaram a Justiça e o Ministério Público de abuso, e a ministra Ideli Salvatti chegou a dizer que Novais foi vítima de "armação da imprensa"
CNJ enfrenta esquemas de corrupção nos Estados
Olha Mato Grosso na “parada”. Isso não é noovidade.
Desvios de verbas, vendas de sentenças, contratos irregulares, nepotismo e favorecimento na liberação de precatórios são problemas comuns no Judiciário em todas as regiões do país. Há desde tribunais que usam dinheiro público para contratar serviços de degustação do café tomado pelos juízes até saques de milhões em sentenças negociadas pelos próprios magistrados. Em pouco mais de dois anos de inspeções realizadas nos Estados, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) descobriu casos de pagamento de 13º salário a servidores exonerados, desvio de verbas de tribunal para a maçonaria, pagamento de jeton a médico de tribunal, associações de mulheres de magistrados administrando serviços judiciais, esquemas de empréstimos consignados fraudulentos envolvendo juízes e até sorteios de relatores de processos totalmente direcionados, com apenas um juiz concorrendo.
"Há muitos problemas no Judiciário e eles são de todos os tipos e de todos os gêneros", afirmou ao Valor a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça.
"Há muitos problemas no Judiciário e eles são de todos os tipos e de todos os gêneros", afirmou ao Valor a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça.
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Não foram bem os comerciantes de Cuiabá que sairam às ruas nesta terça-feira, muito pelo contrário, pessoas que nada tinham a ver com essa história de VLT e BRT, régiamente, pagas para acenar bandeirolas. Uma passeata promovida com patrocinio de “gente interessada no VLT”. E, gente ligada, diretamente, ao deputado José Riva. “Me engana que eu gosto”.
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Nem só o interesse grandioso pelo poder está levando prefeitos à serem assassinados. Outros “acertos” fora do contexto político, também, causam tais desatinos. E todos os politicos sabem muito bem disso. Entre um assunto pertinente está o tal do “acertos não cumpridos”. Pois é, acertos de campanha. Já pensou se o eleitor fosse vingar de todas as promessas de campanha de politicos eleitos que não são sumpridas?Quase todos estavam mortos.....Poucos salvariam
Lobista-fantasma agride repórter
A Associação Nacional de Jornais condenou , por meio de nota, a agressão sofrida pelo jornalista Rodrigo Rangel, editor da sucursal da revista “Veja” em Brasília. Rangel foi ameaçado e agredido a joelhadas pelo lobista e funcionário-fantasma Júlio Fróes durante uma entrevista em um restaurante. Veja, a seguir, a íntegra da nota.
“A Associação Nacional de Jornais lamenta e condena a agressão cometida pelo o lobista Júlio Fróes contra o editor Rodrigo Rangel, da sucursal da revista Veja, em Brasília, na noite da última 5ª feira (4/8). Conforme relato da revista, durante 30 minutos o jornalista gravou entrevista com Fróes num restaurante. A certa altura, o entrevistado passou a fazer ameaças, perguntando se o jornalista tinha mulher e filhos. Nesse ponto, Rangel encerrou a entrevista, mas ao se levantar foi puxado pelo braço, sofreu uma gravata e joelhadas no ventre e no rosto e foi jogado contra uma mesa. O jornalista, que teve um dente quebrado, fez exame no Instituto Médico-Legal. Ao fugir, o lobista roubou o bloco de anotações do repórter. A agressão foi testemunhada por mais de uma dezena de clientes e funcionários do restaurante e comunicada à polícia.
“Diante deste ato injustificado de violência contra um profissional no exercício da profissão, a A ANJ espera que as autoridades tomem as devidas providências, apurando este caso de agressão e cerceamento ao livre exercício do jornalismo, praticado por quem se dizia falar em nome de um ministro de Estado.”
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