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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


Deputados de olho na Agecopa
A disputa envolve interesses

Brasilia segue exemplo de Mato Grosso
Detentos já estão trabalhando na arena

Não pode haver mais
de uma união estável


Sexo oral causa câncer de garganta







Briga de interesses
pela agecopa

     Em dependendo da Assembléia Legislativa, a Agecopa já está perdendo a sua autonomia. Esse desejo de alguns deputados em fazer com que a Agecopa deixe de ser uma agência para transformar em uma secretaria extraordinária já vem de algum tempo, incentivado pelo deputado José Riva, que ao invés de legislar está demonstrando o desejo de ajudar Silval a administrar Mato Grosso e, principalmente, a Agecopa, onde haverá recursos em profusão.
     O deputado estadual Emanuel Pinheiro quer que a Agecopa “tenha uma administração direta, que respeite hierarquias e haja com autonomia, mas ao mesmo tempo que seja subordinada diretamente ao gabinete do governador”. Com isso “a Agecopa deixaria de ser uma agência para se transformar na secretaria extraordinária da Copa do Pantanal (Secopa)”.
     Já o deputado estadual José Riva acha que a direção da Agecopa está muito devagar. Lembra que a elaboração e execução dos projetos estão devagar, quase parando. Riva tem lá suas razões de criticar o pessoal da Agecopa, afinal de contas, não atendeu o seu apelo. O deputado de há muito vem defendendo a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e o pessoal da Agecopa está mais interessado no projeto do novo sistema de transporte coletivo da Capital e de Várzea Grande, o Bus Rapid Transit (BRT).

Detentos começam a trabalhar nas obras da Copa do Mundo
     Três detentos que cumprem pena no regime semiaberto começam a trabalhar, nesta quarta-feira (23/02), no canteiro das obras do Estádio Mané Garrincha, que vai receber, em Brasília, jogos da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. Eles são atendidos pelo Programa Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), voltado à ressocialização, capacitação e profissionalização de detentos e egressos do sistema penitenciário, contribuindo, dessa forma, para a redução da reincidência no crime. Eles chegarão ao canteiro de obras às 9h.  
     O Distrito Federal é a segunda unidade da federação a adotar a medida, precedido pelo Estado de Mato Grosso, que emprega oito atendidos pelo Começar de Novo nas obras do Estádio Arena Pantanal, palco do mundial na capital Cuiabá.
     É a concretização do acordo firmado, em janeiro de 2010, entre o CNJ, o Ministério dos Esportes e o Comitê Organizador Brasileiro da Copa do Mundo 2014, prevendo a contratação de detentos, ex-detentos e adolescentes em conflito com a lei nas obras e serviços necessários à realização dos jogos. Na ocasião, prefeitos e governadores assinaram termo de cooperação se comprometendo a destinar 5% das vagas nas obras contratadas aos atendidos pelo Começar de Novo.

STJ decide que não pode haver mais de uma união estável

     O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu nesta terça-feira que para a Justiça não podem existir dois relacionamentos estáveis ao mesmo tempo.
Os ministros analisaram recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que reconheceu a chamada união estável paralela e autorizou a divisão da pensão entre duas mulheres que se relacionavam com um funcionário público aposentado, morto em 2000.
     Por unanimidade, a Quarta Turma do STJ entendeu que apenas um dos relacionamentos tem respaldo legal e decidiu revogar uma das pensões. Cabe recurso ao próprio tribunal.
     Nenhuma das duas era casada oficialmente com o servidor, mas depois de sua morte elas resolveram pedir oficialmente a pensão.
     Após a decisão do TJ-RS, a mulher que comprovou se relacionar desde 1990 com o servidor levou o caso ao STJ, pedindo exclusividade no benefício. A outra envolvida mostrou que o conheceu em 1991 e sustentou que desde 1996 passaram a morar juntos.
Para o STJ, no entanto, a união estável exige fidelidade. O ministro Raul Araújo, que tinha pedido vista do caso e apresentou ontem seu voto, justificou que não há previsão legal para reconhecer a chamada união estável paralela.
     "Isso não significa negar que essas espécies de relacionamento se multiplicam na sociedade atual e lhes deixar sem amparo, sendo que isso deve ser feito dentro da legalidade". MÁRCIO FALCÃO/DE BRASÍLIA
Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida, diz pesquisa
      O tabaco, substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco.
     Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas. Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é o causador de verrugas no colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.
     Homens com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta. Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.
     Outros países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de 1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a professora Maura Gillison.
Segundo ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem 14 vezes mais chances de desenvolver a doença. "O fator de risco aumenta de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com quem se praticou sexo oral", afirmou a pesquisadora.

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