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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Marmitex dos presos
e salgados dos deputados
     Outro dia, no seu programa Cadeia Neles, o deputado e radialista Walter Rabello, critocou com firmeza  o desperdiço de marmitex por parte do sistema penitenciário de Mato Grosso e, lembrou dos que passam fome, não têm o que comer. Certo Rabello! Mas, o deputado e radialista deve criticar, também, o excesso de salgadinhos que nutre exageradamente, as panças dos deputados estaduais, nos seus lanches. Cortando metade da despesa com lanche dos deputados o resto dá de alimentar umas duzentas pessoas famintas por dia. Gente que vive por ai, na miséria, na rua...Aliás, o povo gostaria de saber quem fornece esses salgados para a Assembléia e de quanto é o custo?!..... 

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.Charles Chaplin

Júlio Pinheiro está na lista
dos “fichas sujas” pelo TRT

     Em decisão unânime, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso negou provimento ao recurso eleitoral interposto pelo candidato a vereador nas eleições municipais de 2008, e atual presidente da Câmara de vereadores de Cuiabá, Júlio Pinheiro, que recorreu da decisão de Primeiro Grau que reprovou as contas da sua campanha eleitoral.
     As contas foram reprovadas pelo juiz eleitoral da 39ª Zona Eleitoral, em decorrência de atraso na abertura de conta corrente exclusiva para a campanha e, ainda, pela não comprovação de um gasto, oficialmente contabilizado, de 200 litros de combustíveis, recebidos como doação de campanha do Partido dos Trabalhadores.
     O voto do relator do recurso, o juiz Pedro Francisco da Silva, chegou a desconsiderar, como justificativa para a reprovação, o atraso na abertura da conta corrente em banco, indicando inclusive outras decisões do TRE que aprovaram, com ressalvas, contas de campanha de candidatos que atrasaram na abertura da movimentação bancária oficial.
     O único motivo que sustentou a rejeição do recurso, tido como insanável, foi a não comprovação do destino dado aos 200 litros de combustíveis, que foram formalmente doados à campanha do candidato.
     Em sustentação oral, a defesa do candidato justificou o gasto com combustíveis reforçando a tese inicialmente defendida em Primeira Instância, de que a gasolina teria sido doada a simpatizantes da campanha que teriam feito uma divulgação voluntária para o candidato.
     'O Recorrente alegou que diversas requisições de combustíveis foram distribuídas a várias pessoas que prestaram serviço à sua campanha. Mas não indica quem seriam essas pessoas, tampouco traz aos autos contrato de prestação de serviço que justificaria essa suposta distribuição de vales-combustível" declarou o juiz Pedro Francisco em seu voto.


PSD está com muita “conversinha”
para entregar cargos ao governo

    Uma outra conversa. Agora o Partido Social-Democrata (PSD) promete entregar oficialmente os cargos que possui no governo do Estado até o dia 1º de março. Diferente das últimas declarações a respeito do assunto, “a decisão foi tomada na última segunda-feira (6), durante reunião das executivas Estadual e Municipal realizada na residência no primeiro-secretário da sigla e presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva”.
     Agora, segundo Riva, o chefe do partido, em Mato Grosso,  “a decisão é definitiva e que o partido não recuará em hipótese alguma. Digo e repito: não queremos cargos, queremos uma reforma administrativa”.
     Para analistas políticos, na verdade, o que Riva está querendo é ser “um governador paralelo”. Uma hora ele diz uma coisa e na outra já vem com outra conversa.
     O governador Silval Barbosa diz qque  “Ainda não avaliei o conteúdo da carta, nem fez uma avaliação sobre ela, mas não está levando o assunto muito à sério, já que Riva vem de há muito com essa conversa e não tomar uma posição autêntica e verdadeira.
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“Mentem, sobretudo, impune/mente. Não mentem tristes. Alegremente mentem. Mentem tão nacional/mente que acham que mentindo história afora, vão enganar a morte eterna/mente.” (Do poema “A implosão da mentira”, de Affonso Romano de Sant’Anna, escrito em 1980)



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