Usando a Tribuna Livre da Sessão Ordinária da
Câmara Municipal de Cuiabá, o ambientalista e empresário Jurandir Spinelli
posicionou-se para cobrar providências das autoridades municipais e estaduais
em relação à situação do projeto do Terminal Turístico da Salgadeira. Também
pediu que o governo estadual se posicione sobre a duplicação da rodovia Emanuel
Pinheiro, outro projeto que se encontra igualmente paralisado e sem informações
à sociedade, após ser lançado em 2006.
"Essa rodovia era para ser
duplicada bem no início, a partir do trevo de acesso a Chapada dos Guimarães e
Distrito da Guia. Mas a coisa não andou assim, está estagnada. Enquanto isso,
estudantes da Fundação Bradesco, que residem nas imediações, no Residencial
Milton Figueiredo e comunidades próximas, têm sido atropelados. Mais de 30
crianças já perderam a vida naquelé trecho. Quer dizer: autorizaram a
instalação de um mercado atacadista e de uma torre, mas o projeto de
duplicação, o mais importante, pois preserva a vida humana, este parou no
tempo".
O Complexo Salgadeira é outra obra
rascunhada em projeto e engavetada sem maiores explicações, afirmou Jurandir.
"Já se arrasta há mais de três anos, contabilizados os dois do fechamento
da Salgadeira. Uma lástima que um balneário tão bonito esteja inoperante, e o
que é pior: sem perspectivas aparentes de solução para o caso. Ninguém consegue
explicar nada sobre esse projeto na Secretaria de Turismo do Estado. Dizem
apenas que será lançada a concessão para o Complexo da Salgadeira, porém nada
acontece. Se isto sair efetivamente, após análise das comissões técnicas e
consequente licenciamento ambiental, vai levar pelo menos uns 18 meses. Por
essa análise, a Salgadeira não ficará pronta até à Copa 2014".
Jurandir cobrou um posicionamento
enérgico dos parlamentares, em nível municipal, estadual e federal, para uma
solução desse impasse. Citou que a população cuiabana e adjacente, "pelo
que tudo indica", terá somente o Complexo do Coxipó do Ouro como opção
turística. "Ainda assim, sem qualquer estrutura, conforme pode ser visto
por lá, inclusive no trecho de acesso via Ponte de Ferro, local de obras
inacabadas e abandonadas".
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