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quarta-feira, 13 de março de 2013

Ambientalista cobra projeto para o Complexo da Salgadeira

Usando a Tribuna Livre da Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Cuiabá, o ambientalista e empresário Jurandir Spinelli posicionou-se para cobrar providências das autoridades municipais e estaduais em relação à situação do projeto do Terminal Turístico da Salgadeira. Também pediu que o governo estadual se posicione sobre a duplicação da rodovia Emanuel Pinheiro, outro projeto que se encontra igualmente paralisado e sem informações à sociedade, após ser lançado em 2006.
     "Essa rodovia era para ser duplicada bem no início, a partir do trevo de acesso a Chapada dos Guimarães e Distrito da Guia. Mas a coisa não andou assim, está estagnada. Enquanto isso, estudantes da Fundação Bradesco, que residem nas imediações, no Residencial Milton Figueiredo e comunidades próximas, têm sido atropelados. Mais de 30 crianças já perderam a vida naquelé trecho. Quer dizer: autorizaram a instalação de um mercado atacadista e de uma torre, mas o projeto de duplicação, o mais importante, pois preserva a vida humana, este parou no tempo".
     O Complexo Salgadeira é outra obra rascunhada em projeto e engavetada sem maiores explicações, afirmou Jurandir. "Já se arrasta há mais de três anos, contabilizados os dois do fechamento da Salgadeira. Uma lástima que um balneário tão bonito esteja inoperante, e o que é pior: sem perspectivas aparentes de solução para o caso. Ninguém consegue explicar nada sobre esse projeto na Secretaria de Turismo do Estado. Dizem apenas que será lançada a concessão para o Complexo da Salgadeira, porém nada acontece. Se isto sair efetivamente, após análise das comissões técnicas e consequente licenciamento ambiental, vai levar pelo menos uns 18 meses. Por essa análise, a Salgadeira não ficará pronta até à Copa 2014".
     Jurandir cobrou um posicionamento enérgico dos parlamentares, em nível municipal, estadual e federal, para uma solução desse impasse. Citou que a população cuiabana e adjacente, "pelo que tudo indica", terá somente o Complexo do Coxipó do Ouro como opção turística. "Ainda assim, sem qualquer estrutura, conforme pode ser visto por lá, inclusive no trecho de acesso via Ponte de Ferro, local de obras inacabadas e abandonadas".


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