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domingo, 17 de março de 2013

A dor de todos nós


Pagar plano de saúde não é garantia de bom atendimento e expõe pacientes ao mesmo drama do SUS

Pronto-socorros superlotados e espera por atendimento que pode chegar a cinco horas. Durante cinco dias, o Estado de Minas percorreu 12 hospitais de BH que atendem clientes de convênios particulares e pelo Sistema Único de Saúde e constatou um drama em comum. A rede de prestadores de serviços não acompanha o crescimento dos planos. Os convênios particularesforam reajustados em31% acimadainflação nos últimos 10 anos. Em BH, no mesmo período, foram incluídos 340 mil usuários.

Os hospitais alegam que a remuneração dos convênios para urgências não sustenta investimentos e deixa o sistema inflado. Além disso, grande parte dos pacientes vai ao pronto atendimento, e não ao consultório médico. Um exemplo da distorção é o caso da operadora de telemarketing CecíliaLoureiro. Ela tem de levar o filho, Victor Hugo, de 11 anos, que sofre de enfermidade renal, ao SUS, mesmo pagando plano de saúde, porque não consegue agendar um nefrologista.

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