Carla Kreeff (O Tempo)
Aquela história de o governo federal
tentar substituir seu parceiro preferencial, dando uma afastada no PMDB e
elevando o status do PSB na escala de poder, já começa a cheirar a naftalina.
E os motivos do abandono da ideia da troca
de aliado “número 1″ são vários. Tudo começou com o próprio desempenho do PSB
nas eleições de 2012. Os socialistas conseguiram mais espaços do que o PT
esperava, e o crescimento aconteceu exatamente em territórios petistas – onde o
governo federal pretendia manter ou ampliar suas bases.
Mas, para além dos resultados das urnas,
outros fatores interferem diretamente na impossibilidade de colocar o PSB
sentado à direita do todo-poderoso governo petista, lugar ocupado atualmente
pelo PMDB. É que os peemedebistas estão dando um jeito de tornar sua cadeira
cativa. E estão cumprindo a meta com competência. O partido ocupa agora as
presidências das Câmara e do Senado. E, ainda, conseguiu bancar o nome de Renan
Calheiros.
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