Páginas

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

À direita do poder


Carla Kreeff (O Tempo)

 

 

     Aquela história de o governo federal tentar substituir seu parceiro preferencial, dando uma afastada no PMDB e elevando o status do PSB na escala de poder, já começa a cheirar a naftalina.

 

     E os motivos do abandono da ideia da troca de aliado “número 1″ são vários. Tudo começou com o próprio desempenho do PSB nas eleições de 2012. Os socialistas conseguiram mais espaços do que o PT esperava, e o crescimento aconteceu exatamente em territórios petistas – onde o governo federal pretendia manter ou ampliar suas bases.

 

     Mas, para além dos resultados das urnas, outros fatores interferem diretamente na impossibilidade de colocar o PSB sentado à direita do todo-poderoso governo petista, lugar ocupado atualmente pelo PMDB. É que os peemedebistas estão dando um jeito de tornar sua cadeira cativa. E estão cumprindo a meta com competência. O partido ocupa agora as presidências das Câmara e do Senado. E, ainda, conseguiu bancar o nome de Renan Calheiros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário